Sabe, eu andei pensando.. pra falar a verdade, não pensei nada, só gosto de textos que comecem assim porquê parece que é algo que vem do interior do escritor (ou da aspirante a escritora) e dão mais ênfase ao que vai ser relatado. Mas bem...
Eu realmente comecei a pensar enquanto escrevia o 1º paragrafo sem graça desse texto que provavelmente também é sem graça, e cheguei a uma conclusão: Hoje em dia eu não quero mais aquele que um dia me fez sofrer. Okay, vamos ser claros. Sim, eu tenho alguém (que eu amo, de verdade, por falar nisso), o que não quer dizer que eu tenha que ser completamente decidida do que irei fazer. E pra quem me conhece, decisão não é um aspecto forte da minha personalidade. Enfim, ainda restavam pequenas dúvidas dentro de mim. "E se eu não for boa o suficiente?" "E se eu fizer sofrer o cara que eu acho bom demais pra sofrer por mim?" etc, etc. Poderiamos ficar nisso o resto do texto todo, mas eu não quero.
O que sobra de um relacionamento, que bem, de verdade, nunca aconteceu, é apenas um carinho, algumas mágoas (como sempre), algumas mentiras que o tempo fez com que a verdade aparecesse, uma pequena vontade de tentar fazer dar certo. Mas de verdade, o que sobre que ninguém fala é o carinho. Quando se diz que ainda se tem carinho por alguém que já passou na sua vida, o ciúme da pessoa que agora é seu presente é tanto que você prefere fingir que isso não existe. E que me perdoem todas as pessoas com seus respectivos pares, se alguém é ex, em algum momento foi atual, e isso quer dizer que foi importante (por mais que tenha sido um grande cachorro), mas esteve do seu lado enquanto você quis.
E quando o ódio e o desejo de vingança desaparecem, você percebe que não precisa ver o/a seu/sua ex sofrer. Só precisa ser feliz. Ainda que realmente, isso faça a outra pessoa sofrer. Mas sabe, pra você, ou qualquer pessoa ser feliz, sempre vai ter que ter alguém com o coração partido (pisado, quebrado, esfaqueado, amassado, etc.)
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