quinta-feira, 21 de abril de 2011

Conotação.

Tenho tanta coisa aqui dentro, meu amigo. Um turbilhão de pensamentos e sentimentos que desfiguram o que eu achava que já conhecia. Tenho sede de liberdade. Morro de vontade de sair voando por esse mundo, conhecer lugares, desvendar culturas, experimentar cheiros, cores e sabores que ainda não conheço. Mas finjo ser uma pessoa normal, e fico quieta.
Aproveito minha paixão por leitura, e viajo sentada enquanto leio ás palavras daqueles que conseguem seduzir todos com o seu enredo. Queria ter o poder de fazer uma rima dar certo, de conseguir me convencer que tais palavras não podem ser modificadas pois ficam perfeitas no local aonde foram postas. Mas ainda não tenho este poder. Te escrevo o que este coração sente, e a mente traduz. E, na maioria das vezes, só consigo escrever parágrafos que te cansam.
Eu não quero te provocar sono! Quero que sintas minha dor, quero que compreenda meu sentimento, que o meu amor seja muito bem compreendido. E quero que nas minhas palavras consigas se encontrar. Metade dos parágrafos que escrevo são pra você, e mesmo assim eu não alcanço aquela perfeição de escrita que convence qualquer membro da ABL de que sou boa no que faço.
Mas eu não quero fazer deste texto uma auto-crítica insuportável, mas sim uma exposição do que me passa. Por todos esses "queros, não queros" tenho vergonha do que escrevo. Sinto que, tudo o que meu dedos filtram e colocam em palavras escritas, nunca fica digno de ser divulgado, principalmente pra você.
Eu não sou poetisa, não sou escritora. Eu só encontro nas palavras a minha liberdade, e nesses vocábulos mal escritos, e que muitas vezes são mal compreendidos, expresso o que não sei demonstrar. E um dia, eu sei que conseguirei te fazer viajar, mesmo que seja por alguns segundos!

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